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'Não é o silêncio quem passa' - poemas de Bruno Prado


Escritor Bruno Prado Lopes lança livro em São Paulo

Autor publica poesias inéditas pela Coleção Poetas Essenciais, da Editora Laranja Original.

Trabalhar a linguagem, manipular a palavra e transformar a experiência estética do leitor. Essas são algumas características do poeta Bruno Prado Lopes presentes no livro Não é o silêncio quem passa. Publicado pela editora Laranja Original, a obra contém 94 poemas que transportam o leitor por uma poética concisa e fragmentária, que articula os sintomas e dilemas do contemporâneo.

Os poemas do livro revelam a busca do autor em explorar os limites entre o discurso e o vazio. Por isso, cada passagem, cada verso, cada rima que se coloca, são carregadas de silêncio e, ao mesmo tempo, repletas de significação. A linguagem é a própria matéria-prima dos poemas e, por si só, se impõe sobre o branco da página e o caminho da escrita.

“O que se experimenta nessa faúlha de falhas nada mais é do que uma pronúncia vazia – de um transeunte disperso, absorto, a relatar senão um instante de imagens”, observa Bruno Prado Lopes na abertura o livro.

Não é o silêncio quem passa é o mais novo trabalho editorial do autor, sete anos após o livro Fraturas (Selo Orpheu), lançado em 2010. O autor teve seus textos publicados em antologias, como: Conto Brasileiro Hoje (RG Editores) e Poesia Sempre (Biblioteca Nacional). Também participou como poeta convidado na exposição “Mesmo nos momentos mais silenciosos” do fotógrafo Gabriel Felsberg (São Paulo, MuBE). Além disso, seus poemas foram publicados em diversas revistas, do Brasil e de Portugal, especializadas em literatura.

Não é o silêncio quem passa faz parte da Coleção Poetas Essenciais. A ideia dessa coleção é apresentar para leitores brasileiros, autores que divulgam seus versos nas redes sociais, têm um trabalho poético relevante, mas ainda não se consagraram como escritores; muitos deles, estreiam seus primeiros livros de poemas nesta coleção.

São poetas essenciais porque tocam o humano, expõem a alma/substância interna/vísceras em versos. São poemas em que o conteúdo poético fica à flor da pele, acessível aos corações. São poemas em que a forma é instrumento para desnudar a alma, para revelar o íntimo; por isso essenciais.

Nessa coleção, a essência precede a existência. No entanto, o poema (corpo) existe para que a essência saia do silêncio.

Poema que abre o livro:

Aqui, onde não pertenço, onde não há identidade ou esquecimento —

onde as palavras, sem a violência do vento,

tocam-se no vazio do pensamento

digo que anoitece —

e acende-se a senda no silêncio

insisto no percurso,

renomeio as margens,

os desvios;

os lapsos do tempo —

absorto, busco a origem: o ponto-de-partida, o destino que desconheço

Não é o silêncio quem passa está à venda no link: www.laranjaoriginal.com.br/product-page/n%C3%A3o-%C3%A9-o-sil%C3%AAncio-quem-passa


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