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Primevo - uma poesia que maneja significados e significantes


Primeiro livro de poemas da escritora Samara Porto, Primevo, integra a nova Coleção Poetas Essenciais, da editora Laranja Original. Reúne 113 poemas, escritos e garimpados na sua adega sensorial, propiciando uma variedade de experiências poéticas.

Samara revela, na biologia de seus poemas, um ecossistema de paisagens melódicas, sem métricas rígidas ou temas impossíveis, mas bastante humanos. Flagra no instante poético, as alegrias, o amor, os dissabores, conflitos e o lado brincante da vida, com um olhar desperto e maduro.

Uma poesia que maneja significados e significantes, para instigar de forma sensorial. Toca para ser tocada. Lê para ser lida. Canta para ser decantada e recitada em voz alta. Ou sussurrada, enquanto nos envolve nas vibrações que produz. Aquela que povoa os cafés por onde escreve. Que traduz suas experiências em Lisboa e as madrugadas, de quem se atreve a provocar as horas e os sentidos.

A escritora também usa de um humor sutil, para sensibilizar o leitor e apresentar seu processo criativo. Fazer brotar um sorriso, em meio a uma poesia reflexiva:

Quanto vale um sonho

nesse mundo?

O que cobrar a padaria

nossa de cada dia?

Quando a poesia pulou

a minha janela,

me encontrou desenxabida

sentada num banquinho.

Samara Porto é paulistana da gema. Nasceu e cresceu no bairro do limão, Zona Norte. Junta à gema de sua origem, açúcar e um cálice de vinho do Porto, bate delicadamente, para extrair doçura e sabor. O sobrenome nunca é um acaso, balbucia. Trocou o limão pela canela e polvilhou, generosamente, sobre o Zabaione de sua vida. Aproveita a clara batendo em picos firmes. Aprendeu que a vida é mais do que suspiro. Ela nos pede que tenhamos estrutura e sensibilidade. Talvez, por isso, se viu fisgada pela literatura, desde que aprendeu a escrever. Gostava de fuçar dicionários e descobrir palavras e significados novos, enlouquecendo os professores do primeiro ciclo.

Na adolescência, apaixonou-se por Pessoa, Bandeira, Vinicius, Lispector, Machado, Drummond, Gregório de Matos e até Padre Antonio Vieira. Rendida pela literatura, abraçou o sacerdócio da escrita em silêncio. Foi amealhando versos. Graduou-se em Comunicação Institucional e pós graduou-se em Empreendedorismo. Completa: empreender a si mesmo é a maior das empresas e nenhuma instituição acadêmica pode ensinar isso. Só a vida que nos requer autocompromisso, foco e fluidez. Conclui: por isso, escrevo, para ser veio. Até porque, já me sopraram: foi para isso que você veio.

Contatos:

artificedaspalavras@gmail.com

www.facebook.com/samaraporto.artifice

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